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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Olá Pessoa,

Primeiramente peço desculpas por não postar no mesmo dia, mas agora com o João Guilherme a todo vapor só consigo atualizar quando dá uma folguinha!!!!

Na quinta-feira dia 13/07 tivemos uma nova entrevista no fórum! Foi engraçado, pois, quando recebi a ligação agendando a entrevista esta falando exatamente sobre isso, com uma amiga que também está no processo. Falávamos da falta de contato e notícias sobre o processo.

A entrevista foi apenas para atualização de cadastro, mas foi importante para nós, pois descobrimos algo que gostaria de compartilhar com vocês.

Durante a entrevista, a assistente social perguntava sobre as atualizações mesmo, tipo mudança de endereço, telefone, emprego, renda, estas coisas básicas. E por fim, perguntou se mudou alguma coisa nesses últimos dois anos. Aí informamos sobre a chegada do nosso milagre, o João Guilherme! 

Dissemos a assistente social que nosso intenção em adotar uma criança não mudou com a chegada do João Guilherme, a única coisa que mudou é que se a adoção saísse agora não teríamos condições de aceitar, pois estamos passando por uma fase financeira bem apertada e também o João Guilherme ainda é muito novinho, sem nenhum independência ainda, o que nos impossibilita de ter outra criança no momento. Dissemos que não queremos sair do processo, e perguntamos o que acarretaria para nós se caso nos ligassem com a disponibilidade de uma criança e a gente não aceitasse.

A assistente social nos explicou que se caso apareça uma criança e nos liguem a gente tem todo o direito de negar, explicar a situação e permanecer no processo para uma próxima oportunidade, mas que isso ficaria registrado na nossa ficha e a juíza poderia julgar como negativo.

Explicamos que por nós, teríamos muitos filhos, biológicos e de coração, que se pudéssemos teríamos outro agora, mas que somos só nós aqui em Itu, não podemos contar com a ajuda da família para e financeiramente seria injusto com as crianças, mas como nossa vontade é de ter outro filho achamos que seria muito difícil dizer não caso nos ligassem, e por outro lado, se aceitarmos seria egoísmo com as crianças, pois não teríamos tempo e condições de criá-los agora!

A assistente social nos explicou que poderíamos suspender o processo por um tempo determinado, que nosso processo permanece no fórum, mas que pelo tempo que determinarmos ele sai do cadastro. Quando vencer o prazo determinado por nós somos chamados novamente para ver se queremos reabrir o processo. Não teremos que começar do zero novamente.

Achamos a melhor alternativa para o nosso caso, pedimos a suspensão do processo pelo prazo de 2 anos, até lá já quitamos nossas contas pesadas, e o João Guilherme estará maiorzinho e mais independente! Ele terá dois anos e 10 meses e se Deus quiser nossas condições estarão muito melhor para receber mais um pimpolhinho na nossa vida!

Acredito que nem todos saibam dessa possibilidade da suspensão do processo por um tempo determinado, achei interessante compartilhar a informação.

Grande abraço!

terça-feira, 12 de março de 2013

Olá...

Olá, Infelizmente não escrevo hoje para trazer novas notícias sobre o nosso processo de adoção. Ao que me parece, fomos esquecidos, há quase dois anos sem notícias nem se quer atualização de cadastro. Neste meio tempo, engravidei, tive uma gestação perfeita, meu filho nasceu lindo e saudável, graças a Deus e está prestes a completar 7 meses de vida fora do ventre materno. Sinceramente, diante de toda esta falta de contato, diante de tanta indiferença do nosso fórum ao dar informações, me sinto desanimada!!! Assim como muitos candidatos que estão no mesmo barco. Mas este foi apenas uma desabafo, vamos falar de coisa boa. Agora para os pais biológicos que pretendem ou estão a espera de um filho adotivo. Quando o João Guilherme nasceu, e toda aquela emoção veio junto com o seu nascimento, passei algum tempo me perguntando se amaria um filho adotivo do mesmo jeito que amo meu pequeno e eis que com o tempo e a convivência com uma criança na minha vida, tenho a resposta!!! SIM, SOU CAPAZ DE AMAR QUALQUER CRIANÇA DA MESMA MANEIRA QUE AMO MEU PEQUENO JOÃO GUILHERME!!! Sabe porque? Porque quando o seu coração se torna mãe você passa a enxergar em todas as crianças a inocência e a necessidade de amor e passa a se doar para cada uma que surge na sua frente! Cada criança que cruza meu caminho agora é diferente de como enxergava antes de ser mãe...você quer cuidar, você quer amar e se doar para todas elas. Lógico que vem a questão, mas com o seu filho é diferente, você se entrega. Sim, porque aquele serzinho é sua responsabilidade, é o seu tesouro, e o filho dos outros você não tem a liberdade de invadir, isso não quer dizer que se você os tivesse como filho seria diferente!!! Hoje, meu filho tem a oportunidade de conviver com duas crianças no seu dia a dia, um menino de 8 meses e uma menina de 2 anos e cada vez que cruzo com estas sinto um amor enorme, beijo, abraço, me preocupo se estão bem, se dormem bem, se estão bem alimentados...etc...tenho para mim que seria capaz de cuidar de qualquer um deles como meu filho, pois já os tenho um amor enorme! Agora vem a parte difícil... Conciliar casa, trabalho, filho, marido não é tarefa fácil...demanda tempo, paciência, dedicação e anulação...sim...você muitas vezes se anula e isso é sim necessário!!! Hoje eu e meu marido pensamos muito em um segundo filho (seja pela adoção ou biológico, de verdade não importa como ele virá), porém, não é fácil! Será necessário muito planejamento antes da chegada do nosso(a) pequeno(a). Me despeço com uma foto da nossa família... Grande abraço.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Este ano o nosso Reveillon foi especial!


Este ano o nosso Reveillon foi especial!

Viajamos de última hora (última hora mesmo), fomos para Floripa sem nada programado, simplesmente alguns amigos carro e estrada. Na virada do ano estávamos especialmente felizes, estávamos felizes pois era o primeiro de 12 anos que estamos juntos que passaríamos o aniversários do Adilson e a Virada do Ano sem que o Adilson estivesse trabalhando. Esse já era um grande motivo para comemorações...

A Virada em Floripa não poderia ser diferente, fomos para a praia para pular as sete ondinhas e fazer nossos pedidos de 2012. Para ser sincera quando estávamos pulando as ondinhas em clima de comemoração só me veio um pedido a cabeça! Um(a) FILHO(a), foi a única coisa que pedi, pedi para que fossemos abençoados com um filho(a)! Neste momento não pensei como ele(a) viria, se seria pela adoção, se seria de uma gestação...não pensei! Pensei apenas que 2012 eu seria mãe e o Adilson seria pai.

Lá no nosso primeiro post, deixamos claro aos leitores deste blog que o fato de querermos um filho(a) do coração não tinha relação alguma com infertilidade, e sim que este é um desejo nosso! Até porque nunca tínhamos até o momento investigado a questão da nossa fertilidade. A aprovação da adoção veio em março/11, em novembro fui a minha ginecologista que me sugeriu que começássemos a investigar, me indicou um médico de Campinas especialista em fertilidade.

Decidimos assim fazer, porque não investigar e saber se podemos ou não ter filhos? No dia 30/11 fui ao médico indicado o qual nos pediu um monte de exames. Os meus exames especialmente eu deveria esperar a data da minha menstruação e fazê-los ao terceiro dia. E assim fizemos, ficamos a espera da menstruação para que eu pudesse fazer os exames.

Voltamos de viagem no dia 01/01, minha menstruação estava 3 dias atrasada (normal, meu ciclo nunca foi regular)...O Adilson marcou o espermograma dele para o dia 05/01, eis que neste mesmo dia resolvi fazer um teste de farmácia apenas para desencargo de consciência.

No dia 05/01 o Adilson acordou cedo para fazer o exame, este estava marcado para as 8:00 em Campinas, ele se despediu de mim e foi. Durante a noite eu sonhei duas vezes que eu fazia o exame de farmácia e este dava positivo, não liguei para o sonho, o Adilson saiu e eu voltei a dormir. Acordei ao despertar do relógio pois tinha que trabalhar e me lembrei do teste de farmácia, decidi: - Vou Fazer! Eis que para a minha surpresa o teste cintilava dois risquinhos cor de rosa indicando positivo, quase enfartei! Fiquei sem saber o que fazer, andando de um lado para outro pensando no que fazer naquele momento!

Liguei para o Adilson e perguntei onde ele estava, ele já estava em Campinas, então eu disse: Volta! Ele não acreditou no primeiro momento, até que comecei a chorar no telefone...aí ficamos os dois sem saber o que fazer, afinal era apenas um teste de farmácia! Pois bem, ele mais centrado que eu...rsrsrsrs...me disse para ir a um laboratório e fazer o exame de sangue, e ele como já estava lá e ainda não tínhamos a certeza faria o exame dele. Assim fizemos.

Fui ao laboratório e pedi um BETA HCG, a moça do laboratório me disse que o resultado sairia por volta das 16h00, meu pensamento foi: E como eu fico até lá?...esperando!!!!

A espera foi longa, chegava as 18:00 mas não chegava as 16:00, eu entrava no site do laboratório de 5 em 5 minutos, mal consegui trabalhar de tanta ansiedade. As 16:18 estava lá o resultado, qualificado e quantificado...POSITIVO, MEU DEUS ESTOU GRÁVIDA, foi a única coisa que consegui pensar no momento. Mandei uma mensagem para o Adilson dizendo que o resultado tinha saído e que deu positivo! Pedi para que não nos falássemos ao telefone pois senão eu ia chorar e todos os diretores da empresa em que trabalho estavam por perto!

Quando cheguei em casa não conseguimos nos conter e fomos dar a notícia aos nossos pais!

Por isso, digo que nosso Reveillon foi especial! Meu pedido já tinha sido atendido antes mesmo que eu o fizesse!

Alias, fomos muito abençoados, abençoados com uma gravidez que ainda está muito recente (7 semanas) e com a adoção, que fique claro, a minha gravidez não mudou em nada o nosso sonho de sermos pais adotivos!!! E a partir de agora a espera é dupla, por um lado a gestação e por outro a adoção...

Só temos a agradecer todas as benção de nossa vida!!!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Linda História!

Olá Pessoal,

Bem, não temos novidades sobre o nosso processo desde março, mas não é por isso que vos escrevo.

Ontem li uma linda história num blog e gostaria de dividir com vocês. A história é simplesmente linda, um tapa na cara de muita gente e inspiração e força para outros.

A história é simplesmente a vida de Simone Aguiar, uma menina linda e com um coração gigante!!!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Minha história

O meu nome é Simone, sou fruto de uma gravidez indesejada e logo que nasci não fui bem recebida no barraco de barro e palha onde minha mãe biológica vivia com mais 11 sobrinhos, ela não me sustentaria com o trabalho que tinha na colheita de algodão e com 15 anos não saberia como fazer isso sozinha. Quando ela ia trabalhar na colheita, cavava um buraco na terra, espetava uma guarda-chuvinha e me colocava lá dentro enquanto trabalhava.

O meu pai biológico, além de não me aceitar e ter problema com bebidas, ainda batia muito em minha mãe biológica. Ele tinha outra mulher e outros filhos.

Depois de muitas brigas e chantagens, Valda não encontrou saída melhor do que me entregar para quem queria. Fui abandonada na Santa Casa de Taquarituba e em pouco tempo eu estava desenganada com um estágio de desnutrição e anemia muito grave, além de infecção urinária e intestinal.

Eu estou viva e estou feliz!Sabe porque? Porque ao mesmo tempo em que Deus me via partindo lá em Taquarituba, Ele também estava vendo a Denise e o Edson, que perderam três bebês durante a gestação, inclusive uma delas eram gêmeos.

Deus também estava vendo o Júnior, pedindo muito um irmão, porque o único que ele tinha era o Robin (seu cachorrinho).

Eu já estava com 5 meses e pesava 2,200 kg, aproximadamente,com roupa.
Qualquer pessoa que me viu naquela situação achou irreversível essa situação, mas para Deus NADA é impossível.Através de Iara (irmã de Denise) que morava em Taquarituba, Denise, aqui em São Paulo ficou sabendo que uma garotinha tinha sido abandonada, porém sem detalhes sobre a saúde em que eu me encontrava.

Desejando muito um filho, Denise e Edson não tinham dúvidas, foram para Taquarituba buscar sua filha. Nesse mesmo momento Iara que já havia perdido uma filha com 12 anos, pensou e disse para sua irmã Denise:
- Dê, se você não quiser ficar com ela, eu fico. Eu estava pensando aqui... É muito triste quando sai um caixãozinho de casa.
Denise e Edson disseram que não, a decisão já estava tomada e eu já era deles!
Mas e quando me viram?
Quando viram que meus olhos além de estrábicos quase não se moviam, que minha respiração estava fraca e que só era percebida se colocasse um espelhinho na frente, que a sujeira daquela terra vermelha da colheita em meu corpo era tão grande que parecia fazer parte da minha pele?Eles iriam me aceitar assim e correr o risco de sofrer novamente por perder mais um bebê?Qual foi a reação que tiveram?
CHORARAM!Choraram e muito!De emoção...Eles me quiseram e me amaram a partir daquele momento.
Claro que alguns sacrifícios foram feitos, porque eu não resistiria àquela viagem. Ficaram algum tempo em Taquarituba, me adotaram e cuidaram de mim.
Assim que chegaram em São Paulo, me levaram em médicos conhecidos e a maioria dizia que minha mãe só poderia estar louca por adotar uma criança no meu estado.
Ainda aqui em São Paulo, receberam uma ligação da juíza responsável por adoção em Taquarituba, estava desconfiada de que se tratava de tráfico de crianças, devido à rapidez no processo de adoção. E lá vai a família de volta a Taquarituba prestar esclarecimentos. Assim que a juíza me viu, pediu mil desculpas e também se emocionou. Quem traficaria uma criança no meu estado?
Meus pais já me amavam e para o meu irmão (Júnior) eu era uma princesa!Ora bolas! Uma princesa desnutrida, estrábica e quase sem movimentos, mas uma princesa!
Família e amigos se emocionavam quando me conheciam. Alguns agiam como se fosse uma caridade feita pelos meus pais, mas eles costumam me dizer que todas essas pessoas mal poderiam entender o bem que também fiz a eles.
Meus pais não queriam que as pessoas chorassem, esperavam que sentissem a mesma alegria que eles, que me amassem como eles e que não tivessem pena de mim.
Um ano passou e eles revezavam ao sair, porque qualquer vento mais forte poderia afetar minha saúde. A minha alimentação foi controlada até na maneira de ser introduzida em minha boca, pois aquela doença conhecida como "sapinho" (são como aftas), havia me tomado toda a boca e garganta. Algumas vezes era necessário o conta-gotas.
Durante a noite, meus pais ficavam preocupados, porque não dava para ouvir meu choro ou minha respiração, então colocavam um espelhinho na frente do meu nariz para ver se ele ficava embaçado, assim estava certo de que eu estava respirando.
Por todo esse ano, privaram-se de qualquer aniversário, festinha ou lazer até que minha saúde estivesse BOA.
Até que fiquei forte, gorda, meus olhos criaram movimentos e eu não era mais estrábica, restava apenas saber se haveria alguma seqüela por causa da desnutrição, mas isso só o tempo mostraria.
Quando meus dentinhos começaram a nascer, surgiram escuros e fraquinhos devido à medicação de antibióticos que eu ingeria, mas foi garantido que na segunda dentição nasceriam normais.

Completei um ano e eu andei sem que alguém pudesse ver. De repente eu apareci segurando as pernas da minha mãe enquanto ela abria a porta para os primeiros convidados. Ela levou dois sustos...Um por eu estar andando e outro porque não conseguiu descobrir como consegui sair do chiqueirinho.
Eu não tenho fotos de quando era recém-nascida!Na verdade nem foram tiradas! Porque guardar lembranças de uma fase ruim se tantas boas viriam pela frente?
Você conseguiu ler até aqui? Muito bem, porque minha vida é muito mais do que isso, minha vida foi um presente de Deus, minha família é um presente de Deus e até hoje venho recebendo graças e bênçãos. Não tenho vergonha e não tenho revolta por ser filha adotiva, eu sou a filha do coração, a que foi escolhida.
Já estava quase me esquecendo. Com toda essa alegria e com a cabeça ocupada comigo, minha mãe Denise conseguiu engravidar novamente, 3 anos depois o Thiago nasceu. Cuidei muito dele, me sentia uma mãezinha e até hoje ainda cuido desse menino com muito amor, apesar de já ser um homem enorme.

Tenho muito orgulho da minha família que não é diferente das outras por esse motivo, ela é diferente porque entregamos nossos sonhos nas mãos de Deus e Ele estará conosco no momento de realizá-los.
Conversamos abertamente sobre adoção, não apenas com meus pais, mas com meus tios, primos e irmãos. Nunca me esconderam nada e desde pequenininha eu sabia que era a filha do coração.
Temos discussões e problemas como qualquer outra, mas temos muitos momentos de felicidade e amizade. Meu pai se chama Edson e minha mãe se chama Denise, os meus irmãos são o Júnior (31) e Thiago (19).
Eu também tenho uma irmã (a única biológica), porque minha "mãe" biológica, além de dar a luz a mim com 15 anos, com quase 14 anos ela havia tido mais uma filha e que já havia sido entregue para a Iara (irmã de Denise). Durante a gestação da minha irmã, o Zico (pai biológico) dava cintadas na barriga da Valda. Portanto ela também não foi bem - vinda naquele lar.
Hoje a minha irmã é minha prima também.
Quando completei 15 anos e minha irmã 17, fomos para Taquarituba acabar com a curiosidade e saber como era nossa mãe biológica. Conhecemos uma moça de 30 anos com uma aparência de 50, cabelos loiros e lisos e não chegava a ter nem 1,50 de altura. Era tão magrinha que as roupas velhas que usava ficavam largas, quase não ouvimos a voz dela, apenas víamos as lágrimas que escorriam do seu rosto envelhecido pelo sol e a cabeça baixa que deixava claro todo o sofrimento de uma vida. Não sei o motivo pelo qual chorou, mas sei que deve ter sido muito forte. Suas mãos ásperas e calejadas mostravam que o trabalho sempre foi pesado.
Fiquei sabendo que, atualmente, Valda cuida de seus sobrinhos enquanto o Zico trabalha como pedreiro. Não guardo rancor, nem mágoa ou tristeza, porque a melhor a atitude que ela tomou foi ter entregado eu e minha irmã para adoção. Muitos motivos podem ter feito com que ela tomasse essa atitude: depressão, medo, submissão e ninguém poderá julgá-la por isso,nem eu.
Hoje eu tenho 25 anos, 44 quilos, 1,51 m, sou formada em Design de Interiores e Pedagogia.
Com o tempo fui descobrindo tudo que a ADOÇÃO interferiu na minha vida e com muito carinho, estou escrevendo um LIVRO que será dedicado aos meus pais, que com tanto amor me criaram.
Minha intenção é acabar com o preconceito e o medo que muitas famílias possuem em ADOTAR. Jamais pense em adotar por caridade, solidariedade ou pena. Adote quando estiver preparado para ter em casa um FILHO, pelo qual nunca fará diferença o tipo de sangue, a nacionalidade ou cor. Permita que seu filho saiba da verdade, que ele estude, tenha um ambiente acolhedor e sem preconceitos para que cresça saudável de corpo e alma.
Muitas vezes buscamos sonhos e quando surge a oportunidade de realizá-los, recusamos porque encontramos dificuldades. A minha mãe sonhava em ter filhos e como TODA mãe, esperava que nascesse uma criança linda e saudável, mas felizmente todo o sofrimento que ela passou para tentar engravidar permitiu que ela olhasse ao redor e visse um outro caminho que também levava a esse sonho.
Devemos ter um objetivo para ser alcançado e não devemos ter pressa, pois nada acontece se não for da vontade de Deus. Porém, devemos ter sabedoria o bastante para não nos acomodarmos e simplesmente ESPERAR, é preciso tirar as vendas dos olhos e procurarmos outros caminhos e outras maneiras de realizar aquilo que tanto sonhamos.
Deus já havia traçado meu caminho antes mesmo de nascer, minha família já estava me esperando em outro lugar, por isso eu acredito que existe uma missão preparada para mim e tenho certeza que estou no caminho certo.

Lindo né?

Para quem quiser conhecer a nossa guerreira acessem o blog: http://adocaoporamor.blogspot.com/

sábado, 19 de março de 2011

A aprovação!


Olá Pessoal!!!

Demorou mas voltamos...e voltamos muito felizes...

Sábado, 19 de março acordamos tarde. Ao levantar o Adilson foi checar a caixa de correio e para a nossa surpresa tinha um bilhete do Pode Judiciário que dizia o seguinte:

Sr. (a) Adilson Gobi e Karen C. Mota Gobi
Endereço: XXXXXX, xx

Estive em sua residência, mas não consegui encontrá-lo (a) pessoalmente. Peço a gentileza de entrar em contato com Fátima (Oficial de Justiça), pelo telefone XXXX-XXXX, para tratar de assunto judicial de seu interesse.


Imediatamente o Adilson entrou em contato com a Sra. Fátima e eis que o assunto era sobre o processo de adoção. A Sra. Fátima informou ao Adilson que tinha um documento que precisa nos entregar e marcou para voltar a nossa residência as 17:00. O Adilson imediatamente me acordou e disse que teríamos visita. As 17:15 a Sra. Fátima chegou. Ela nem quis entrar, disse que apenas precisa nos entregar o documento e nos explicou brevemente sobre o que se tratava.

Foi a melhor visita que poderíamos receber!!! O documento que ela nos entregou é o documento expedido pelo Juiz da Vara Criminal e da Infância e Juventude da Comarca de Itu – SP, que aprova nosso pedido de adoção e nos insere no CNA – Cadastro Nacional de Adoção.

É isso aí pessoal, agora estamos literalmente GRÁVIDOS!!! E a espera será linda...

Estamos muito muito muito felizes!

:) + :) + :)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Entrevista dia 25.11.2010

Olá amigos, estamos de volta para mais um capitulo de nossa novela dos sonhos, a adoção.
Na segunda feira dia 22/11/2010 recebemos uma nova ligação do Fórum marcando uma entrevista para hoje dia 25, acabamos de chegar e não temos tantas novidades, entramos juntos e estavam nos aguardando à assistente social e a psicóloga, as perguntas foram sobre o curso que fizemos e se gostamos, se mudamos de idéia; foi uma conversa bem tranqüila e agradável, entregamos a ficha com todos os nossos dados e com a expectativa do nosso filho(a)(os)(as) rsrsrsrs, digo isso pois não escolhemos sexo e aceitaremos irmãos também.
Após a entrega da ficha ela nos disse que a mesma será entregue para o Juiz deferir e após isso provavelmente já entraremos na fila de adoção. Elas enfatizaram bastante para que não fiquemos ansiosos pois o processo pode ser demorado e para aproveitarmos a vida a dois pois a chegada de filhos muda muita coisa.
Então é isso, agora é ficar na espera.
Bjo a todos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

1° Encontro de Pretendentes à Adoção


Olá,

Acabamos de voltar do nosso 1° Encontro e estamos ansiosos para compartilhar com todos.

O encontro aconteceu na Sincomercio, chegamos exatamente as seis horas, entramos na sala de reunião e ficamos assistindo um DVD com apresentação de uma orquestra muito boa por sinal enquanto aguardavamos o início da reunião, houve um pequeno atraso de uma hora mas sinceramente nem percebemos que foi tanto. Na realidade estavamos ansiosíssimos, estavamos em 4 casais e uma mulher solteira.

Assim que chegaram as assistentes social,as psicologas e a promotora da vara da infância houve uma breve apresenteção e fizemos uma dinâmica para nos conhecermos melhor, esta dinâmica perguntávamos a três pessoas em forma de entrevista qual o nosso tipo de comida preferida, qualidades, defeitos,local que gostaríamos de visitar e palavra que vem a mente quando se fala de adoção.

Ouve uma brincadeira onde adivinhe??? A Karen ganhou um presente, um girassol de pano e areia para deixar a porta aberta.

Após a dinâmica assistimos um vídeo sobre adoção contando histórias reais sobre os mais diversos casos e situações que prescedem e sucedem a adoção, quando acabamos de ver o vídeo começamos a debater o assunto.

Inicialmente quem começou a falar foi a mulher com cerca de 55 anos que pasmem, já tem 4 filhos adotados e esta adotando mais um, com um depoimento muito emocionante que nos deixou mais convictos ainda, logo após outro casal falou, esses também tem uma filha adotada que inclusive estava lá (muito lindinha por sinal), discutimos e tiramos muitas dúvidas nesse primeiro encontro.

Podemos dizer que valeu cada segundo desse encontro, o que mais nos ajudou foi o fato de ter alguns casais com filhos adotados para nos transmitir suas experiências, por fim até se cogitou de montarmos um grupo de apoio a adoção já que em Itu ainda não temos um. Quem sabe não participamos!

Bom, grande beijo a todos e até o próximo post.